Queridos Leitores(a) é prazer estar aqui novamente depois de uma longa pausa.
Desde já sou grata a todos que por aqui marcam presença:-)
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A postagem a seguir trata do ponto de vista de um escritor brasileiro conhecido por criticar a classe média e que foi para Paris participar da fera do livro, e suas palavras para mim fazem bastente sentido, leiam parte da entrevista exclusiva que ele deu ao site uol:
“Sou o pregador do ódio!”.
Todos leitores sabem que os alvos preferidos de Ferréz são os ricos e a classe média alta. Em entrevista exclusiva, após ser questionado sobre quem prega a conciliação entre todas as classes existentes no Brasil, disparou o torpedo que abre este texto. “Querem conciliação do quê? Enquanto meu povo lavar privada, quero que ele não idolatre os ricos, que entenda que já nasceu sendo roubado. Nosso povo aceita muito as coisas, é muito simpático”, continuou.
Antes, em sua fala na mesa que dividiu com Ronaldo Correia de Brito e Godofredo de Oliveira Neto no Salão do Livro de Paris, já havia seguido linha semelhante. “Se a gente da periferia não é a esperança, essa classe média preguiçosa que não sabe nem fazer café que também não é. Nós que possibilitamos a vida deles, só não recebemos a renda por isso”.
O autor de “Capão Pecado” disse estranhar o luxo de Paris, mas que isso faz com que entenda um pouco as vontades dos brasileiros mais abastados. “Em São Paulo eu não frequento os lugares da hora, aí, chego aqui, vejo o que o rico de lá quer fazer”. O escritor sabe que seu discurso incomoda muita gente, mas não se importa com isso, pelo contrário, afirma que seu papel não é “fazer massagem”. “Eles não gostam quando eu falo, mas da favela eles podem falar, né!?”.
É o povo mais simples, aliás, que está retratado em “Os Ricos Também Morrem”, seu novo livro, lançado pela Planeta, que apresenta contos feitos ao longo dos últimos três anos, escritos com uma linguagem bastante acessível para que possam ser facilmente compreendidos por alunos e por adultos que não estão habituados a ler.
Em um dos contos, o alvo são os food trucks, algo que também causa indignação em Ferréz. “Tem essa tendência de pegar tudo que já existe e colocar nome em inglês. Daqui a pouco lançam o super motoboy”, ironiza. “A classe média tem um esvaziamento cultural tão grande que precisa desses supérfluos, pagar R$30,00 em um pão com salmão, para achar que está vivendo”.
Ao ser questionado, por conta do título da obra, se os ricos morrem de maneira diferente, disse que sim: “eles morrem tomando suco verde e achando que são eternos”.
Dentre os textos está também “Pensamentos de um 'Correria'”, conto inspirado em um assalto a Luciano Huck (levaram o relógio do apresentador), publicado originalmente na Folha de São Paulo. Narrando a situação da perspectiva do assaltante, Ferréz acabou sendo acusado de apologia ao crime e precisou prestar explicações em uma delegacia. Hoje, a respeito de Huck, diz que o global “é um bom representante da classe dos coxinhas”.
Ainda sobre a Globo, Ferréz não mostrou empolgação alguma ao saber que três novelas da emissora programadas para este ano serão, de alguma forma, ambientadas na favela. “Nunca vi nada na Globo ser positivo. Outro dia, vi que em uma novela tinha três estereótipos em um único personagem, que era negro, gay e cabeleireiro. Falta profundidade, qualquer tema eles transformam em uma idiotice”.
Neste ano Ferréz também lançará mais um livro juvenil, este pela Dsop, com ilustrações de Fernando Vilela. “A Menina Ana e o Balão” contará a história de uma garota que, após perder o seu pai, aluga um balão para procurá-lo no céu, uma forma de abordar a morte junto às crianças.
Desde já sou grata a todos que por aqui marcam presença:-)
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A postagem a seguir trata do ponto de vista de um escritor brasileiro conhecido por criticar a classe média e que foi para Paris participar da fera do livro, e suas palavras para mim fazem bastente sentido, leiam parte da entrevista exclusiva que ele deu ao site uol:
“Sou o pregador do ódio!”.
Todos leitores sabem que os alvos preferidos de Ferréz são os ricos e a classe média alta. Em entrevista exclusiva, após ser questionado sobre quem prega a conciliação entre todas as classes existentes no Brasil, disparou o torpedo que abre este texto. “Querem conciliação do quê? Enquanto meu povo lavar privada, quero que ele não idolatre os ricos, que entenda que já nasceu sendo roubado. Nosso povo aceita muito as coisas, é muito simpático”, continuou.
Antes, em sua fala na mesa que dividiu com Ronaldo Correia de Brito e Godofredo de Oliveira Neto no Salão do Livro de Paris, já havia seguido linha semelhante. “Se a gente da periferia não é a esperança, essa classe média preguiçosa que não sabe nem fazer café que também não é. Nós que possibilitamos a vida deles, só não recebemos a renda por isso”.
O autor de “Capão Pecado” disse estranhar o luxo de Paris, mas que isso faz com que entenda um pouco as vontades dos brasileiros mais abastados. “Em São Paulo eu não frequento os lugares da hora, aí, chego aqui, vejo o que o rico de lá quer fazer”. O escritor sabe que seu discurso incomoda muita gente, mas não se importa com isso, pelo contrário, afirma que seu papel não é “fazer massagem”. “Eles não gostam quando eu falo, mas da favela eles podem falar, né!?”.
É o povo mais simples, aliás, que está retratado em “Os Ricos Também Morrem”, seu novo livro, lançado pela Planeta, que apresenta contos feitos ao longo dos últimos três anos, escritos com uma linguagem bastante acessível para que possam ser facilmente compreendidos por alunos e por adultos que não estão habituados a ler.
Em um dos contos, o alvo são os food trucks, algo que também causa indignação em Ferréz. “Tem essa tendência de pegar tudo que já existe e colocar nome em inglês. Daqui a pouco lançam o super motoboy”, ironiza. “A classe média tem um esvaziamento cultural tão grande que precisa desses supérfluos, pagar R$30,00 em um pão com salmão, para achar que está vivendo”.
Ao ser questionado, por conta do título da obra, se os ricos morrem de maneira diferente, disse que sim: “eles morrem tomando suco verde e achando que são eternos”.
Dentre os textos está também “Pensamentos de um 'Correria'”, conto inspirado em um assalto a Luciano Huck (levaram o relógio do apresentador), publicado originalmente na Folha de São Paulo. Narrando a situação da perspectiva do assaltante, Ferréz acabou sendo acusado de apologia ao crime e precisou prestar explicações em uma delegacia. Hoje, a respeito de Huck, diz que o global “é um bom representante da classe dos coxinhas”.
Ainda sobre a Globo, Ferréz não mostrou empolgação alguma ao saber que três novelas da emissora programadas para este ano serão, de alguma forma, ambientadas na favela. “Nunca vi nada na Globo ser positivo. Outro dia, vi que em uma novela tinha três estereótipos em um único personagem, que era negro, gay e cabeleireiro. Falta profundidade, qualquer tema eles transformam em uma idiotice”.
Neste ano Ferréz também lançará mais um livro juvenil, este pela Dsop, com ilustrações de Fernando Vilela. “A Menina Ana e o Balão” contará a história de uma garota que, após perder o seu pai, aluga um balão para procurá-lo no céu, uma forma de abordar a morte junto às crianças.