sábado, 10 de novembro de 2012

Acampamento da FEMA em Nova Jersey é como uma prisão


Bem Vindos aos Novos Campos de Concentração da "FEMA"

Como havia dito, em uma postagem anterior sobre o Pesadelo dos campos de concentração da F.E.M.A  Eis tudo o que acontece agora, A tempestade "Sandy" criou um clima perfeito para pôr em prática planos nada agradáveis para acolher os Americanos num ambiente infernal, isso sem esquecer de mencionar que há pairando no "Ar" um clima de que, O Governos pode dá inicio á Apropriação indevida de propriedades privadas, justamente aprisionando a população nesses Campos de concentração, pode ser um "Plano" perfeito. é assim que vejo....mais e a liberdade? Hum...Ela já não existe (se existiu algum dia) mais na América do Norte foi a primeira a morrer, A Locomotiva "America" está em rota de colisão com  desastres "Incomuns" O titulo de presidente que Obama ostenta é tão insignificante e medíocre diante de tantas desgraças vindouras, aliás não sou eu que afirmo tais acontecimentos, está óbvio á qualquer um....em qualquer lugar não só na América...lembrando que esses fatos são isolados á América e está concentrado apenas em um plano "Piloto" para futuras "Catástrofes", aliando assim "Controle" massivo da população face a desgraça alheia, Talvez não seja exatamente assim como disse, alguns fatores serão mudados como é de praxe, mais o propósito será exatamente este, não haverá perspectiva "Boas" nem á Curto ou Longo prazo...esta é a Ciência exata para Futuras gerações. Ops!! lembrando que corre o risco das "Seguradoras" Querer se eximir da responsabilidade de arcar com os Prejuízos causados pelo "Sandy"....então envia todo mundo para "Camp F.E.M.A".
Acampamento da Fema em Nova Jersey - Reprodução/CBS TV


Texto: ByLorenzo
Norte-americanos de Nova Jersey, que tiveram suas residências destruídas pela Supertempestade Sandy, começam a revelar que os acampamentos da Fema são como uma prisão.
Segundo as informações divulgadas pelo jornal Asbury Park Press, milhares de desabrigados foram obrigados a deixar suas casas, que estavam danificadas ou em uma área considerada de risco, para morar em péssimas condições em abrigos da FEMA, um órgão do governo preparado para enfrentar desastres naturais, que foram montados no nordeste do estado.
Os desabrigados revelaram que são mantidos dentro dos campos “em segrego”, sem permissão para utilizar eletricidade para carregar telefones celulares e com restrições para deixar o local. De acordo com o site Infowars, os acampamentos são mantidos com cerca elétrica e vigiados por torres e rondas. Devido ao excesso de segurança, poucas informações chegam a imprensa.
Desabrigada no acampamento da Fema em Nova Jersey - Foto divulgada por Brian Sotelo







Brian Sotelo, um dos poucos moradores do acampamento que conseguiram se comunicar com outras pessoas disse: “Todo mundo está com raiva por aqui, é como estar na prisão”.
Fotos divulgadas nesta sexta-feira mostram pessoas tentando se aquecer com cobertores e sacos plásticos.
Sotelo diz que funcionários tentaram impedir que fossem feitas algumas fotos das péssimas condições dos campos.
Mais de 30 mil pessoas, atingidas pela Supertempestade, estão morando em casas de parentes, em hotéis e nos acampamentos.
Em Nova York, 12 mil pessoas estão há 10 dias sem eletricidade. O prefeito Michael Bloomberg ordenou o racionamento de combustível, sem data para terminar.
Fonte:IAnoticia




domingo, 4 de novembro de 2012

Doença renal misteriosa atinge milhares em 2 continentes e intriga pesquisadores

Uma doença renal misteriosa vem atacando milhares de pessoas em comunidades rurais do sudeste asiático e da América Central. O aparecimento da doença intriga os pesquisadores, que ainda não conseguiram identificar as causas exatas da enfermidade.

Epidemia acomete sistema renal de trabalhadores da Ásia e da América Central; acima, agricultor indiano faz diálise
 No vilarejo de Halmillawetiya, na Província Centro-Norte do Sri Lanka, o agricultor Sampath Kumarasinghe, de 21 anos, descansa em um banco de madeira em frente à casa que divide com a mãe, viúva.

 Apesar do calor, ele usa um gorro de lã e seus movimentos são bastante lentos para alguém de sua idade.
Como a maioria dos moradores do vilarejo, ele é um plantador de arroz, mas ultimamente ele não tem tido forças para trabalhar.
Os rins de Kumarasinghe não funcionam direito. Eles não estão mais conseguindo filtrar seu sangue.
"Meu corpo está fraco", ele diz. O agricultor é mantido vivo pela diálise, que realiza duas vezes por semana em um hospital regional. Ele espera conseguir um transplante de rim.

Kumarasinghe é uma das milhares de pessoas na Província Centro-Norte sofrendo de doença renal crônica.
Segundo o Ministério da Saúde do Sri Lanka, 15% da população local foi afetada. A maioria dessas pessoas são cultivadores de arroz.

Ilha das Viúvas

A milhares de quilômetros de distância, Maudiel Martínez abre a porta de sua casa simples na comunidade La Isla, no oeste da Nicarágua.
Um pano faz as vezes de porta e deixa ver o rosto pálido de Martínez, com ossos protuberantes. Ele anda como um idoso, apesar de ter apenas 19 anos.
A epidemia misteriosa vem ganhando terreno na América Central e já é a segunda maior causa de mortes de homens em El Salvador. Na Nicarágua, a doença mata mais que o vírus HIV e a diabetes combinados.
"Essa doença é assim. Você me vê agora, mas em um mês eu posso não estar mais aqui. Ela pode me levar de repente", afirma Martínez.
Ele sabe do que está falando. Seu pai e um avô morreram com a doença. Três de seus irmãos também têm o problema. Todos eles trabalhavam no cultivo da cana-de-açúcar.

Agricultora mostra foto de seu marido e de colegas afetados pela doença na Nicarágua
ADoença atinge 6 países da América Central, como os nicaraguenses da foto acima

A doença renal crônica já matou tantos homens na comunidade de La Isla que o local já é conhecido popularmente como "La Isla de las Viudas" (A ilha das viúvas, em português).



 Epidemia
A epidemia já atinge seis países da América Central, em suas regiões ao longo da Costa do Pacífico. Também foi identificada na Índia e no Sri Lanka.

A causa ainda é desconhecida, mas os pesquisadores acreditam que as vítimas estejam sendo contaminadas como resultado de seu próprio trabalho.

As epidemias nas três regiões têm vários pontos em comum. As vítimas são em sua grande maioria relativamente jovens agricultores. Muito poucos sofriam de diabetes e de pressão alta, os fatores de risco mais comuns para doença renal.

Todos sofrem com um problema conhecido como nefrite túbulo-intersticial, que provoca desidratação grave e envenenamento do sangue.

O problema afeta áreas geográficas específicas que são bastante férteis e muito quentes. As vítimas em sua maioria fazem trabalhos manuais pesados, têm pouca educação formal e pouco acesso a cuidados médicos. Em todas as áreas, os primeiros casos apareceram nos anos 1990.

Os cientistas acreditam que o problema pode estar ligado a algum produto químico presente ou utilizado nas lavouras desses locais, mas as pesquisas até hoje não conseguiram identificar exatamente o causador da doença.

Com isso, não há tratamento disponível para a doença, nem uma maneira conhecida de preveni-la.
"É importante que a doença renal crônica, que afeta milhares de trabalhadores rurais na América Central, seja reconhecida pelo que é - uma grande epidemia com um tremendo impacto na população", afirma Victor Penchaszadeh, epidemiologista da Universidade Columbia, nos Estados Unidos, e consultor da Organização Pan-Americana de Saúde sobre doenças crônicas na América Latina.


Estudo

Apesar de o mistério ainda permanecer sobre as causas da doença, uma pesquisa iniciada há quatro anos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo governo do Sri Lanka começa a indicar possíveis caminhos.

Os pesquisadores testaram a população e o ambiente, tomando amostras de sangue, urina e tecidos das pessoas e de alimentos, de água e do ar da região.

Cultivador de arroz em Padaviya, Sri Lanka, país afetado pela doença renal crônica
Origem da doença é um mistério, mas suspeita-se que tenha relação com fertilizantes e pesticidas 

Origem da doença é um mistério, mas suspeita-se que tenha relação com fertilizantes e pesticidas
Os resultados, divulgados há poucas semanas, sugerem que os culpados podem ser dois metais tóxicos - cádmio e arsênico - que estariam contaminando os alimentos e o ar.

Segundo o Ministério da Saúde do Sri Lanka, os exames indicaram níveis relativamente altos dos dois metais no sangue e na urina da população da Província Centro-Norte.

Apesar de os níveis estarem geralmente dentro do que é considerado seguro, a exposição contínua a esses elementos pode ser prejudicial.

O novo estudo também indica que os metais poderiam estar vindo de fertilizantes e pesticidas, baratos e superutilizados na região.

Muitos médicos e cientistas familiarizados com o estudo concordam que mais pesquisas ainda são necessárias, mas acreditam que os químicos usados na agricultura são ao menos parcialmente responsáveis pelo problema.



Fonte: BBC Brasil