quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Todo mundo sabia, menos o Kassab

Ora ora,já não basta sabermos de toda a ladroagem que diariamente faz parte da rotina dos nossos Políticos e etc,agora nos deparamos com mais este fato que nos deixa indignados com tamanha falta de vergonha na cara dessa turma de mentirosos e aproveitadores. O texto é do Marco Antonio Araújo, e reflete bem meu ponto de vista quanto ao assunto em questão.
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 Todo mundo sabia, menos o Kassab
 Por: Marco Antonio Araujo

Quem procura acha. E encontrar funcionários corruptos na prefeitura de São Paulo é bem mais fácil do que aumentar o IPTU.  Isso ficou provado com a divulgação do esquema milionário de corrupção na administração municipal. É aterrador perceber a facilidade com que a cúpula da Secretaria de Finanças da gestão do ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD) permitiu que fosse desviado dos cofres públicos um valor que pode chegar a R$ 500 milhões.

Se somarmos esse escândalo ao famoso esquema (já desbaratado pelo Ministério Público) que, mediante comprovadas propinas, embolsou outros milhões de reais por meio da emissão ilegal de alvarás para obras em shoppings, podemos afirmar que o ex-prefeito entrará para a história da cidade como aquele que permitiu operar o maior esquema de ladroagem de que já tivemos notícia.
Kassab, evidentemente, diz que nada sabia.

 Se não estiver mentindo, nos sobra desconfiar que o ex-prefeito estava cercado de auxiliares desonestos — e não percebeu, coitado. Mesmo que tudo tenha acontecido bem debaixo do seu nariz. Descuidado, ele, não? Ingênuo, displicente, desatento, burro? Os adjetivos só pioram, quanto mais pensamos na facilidade com que, em pouco tempo, a atual administração encaminhou as investigações, documentou as falcatruas, identificou alguns dos ladrões e abriu inquérito para reaver o dinheiro e colocar esse bando na cadeia.

E olha que Haddad não promoveu nenhuma devassa. Apenas permitiu que a Controladoria do município fizesse seu trabalho, em operação conjunta com o Ministério Público. Mais de 100 empreendimentos na cidade de São Paulo serão averiguados nos próximos meses. Dá pra imaginar o tamanho da caixa-preta que estão abrindo.

Todos sabem que São Paulo é governada por máfias poderosíssimas: dos ônibus, do lixo, da especulação imobiliária, das empreiteiras, dos fiscais, entre outras. Todos sabem. Menos o ex-prefeito Gilberto Kassab. Coitado.

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Nara Leão - O Barquinho

Dia de luz, festa de sol E o barquinho a deslizar No macio azul do mar Tudo é verão, o amor se faz No barquinho pelo mar Que desliza sem parar Sem intenção, nossa canção Vai saindo desse mar E o sol Beija o barco e luz Dias tão azuis Volta do mar, desmaia o sol E o barquinho a deslizar E a vontade de cantar Céu tão azul, ilhas do sul E o barquinho, coração Deslizando na canção Tudo isso é paz Tudo isso traz Uma calma de verão E então O barquinho vai E a tardinha cai

domingo, 27 de outubro de 2013

Após diagnóstico errado de bipolaridade, Cássia Kis tenta largar remédios

Estimados Leitores, após uma pausa aqui estou novamente. Por mais que eu queira não consigo afasta-me completamente deste mundo virtual a sede de informações  não me permite largar de mão tudo isso. Sei que este é apenas mais um blog em meio a tantos outros,mas ainda assim vou adiante.
Mais uma vez meu muito Obrigado a todos vocês que diariamente passam por aqui!

A postagem a seguir é sobre uma atriz muito conhecida pra quem sempre acompanha as novelas brasileiras. Em recente entrevista ela relata a luta que está tentando para conseguir largar os remédios que lhe foram receitados em um diagnóstico errado. Ao termino da leitura a única pergunta que me veio a mente foi: Quantos casos assim existe. Tenho certeza que você meu caro leitor(a) também conhece alguém ou tem no seu seio familiar alguém que passa por este mesmo problema.
E só pra constar eu também tenho um membro na família que levou quase cinco anos pra se livrar de um remédio e olha posso afirmar que é desesperador,os efeitos colaterais deixam a pessoa pior do que a própria doença.
É isso o que as industrias farmacêuticas em associação com os médicos fazem, te deixam dependente e lucram com o seu sofrimento. E ainda dizem que eu sou doida,rsrsrsrsr.
Boa Leitura!
Pri
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Após diagnóstico errado de bipolaridade, Cássia Kis tenta largar remédios

Há oito anos, no consultório de um psiquiatra, foi diagnosticada com transtorno bipolar. Começou a tomar três remédios. "Um que te nocauteia, te faz dormir 15 horas por dia; um que te levanta um pouquinho. E outro que te faz sorrir. Daí, lógico que eu melhorei. Você vira um pássaro, só falta voar."
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Ao assumir publicamente a bipolaridade, começou a receber convites para estrelar campanhas publicitárias. "Fui convidada por entidades de psiquiatria e fabricantes de remédios. Eu sacaneei. Pedi R$ 3 milhões. As farmácias são trilhardárias. Se eu for vender isso, vão ganhar R$ 200 milhões. Essa indústria é f.. O medicamento que eu tomo é caríssimo."
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Virou referência, uma espécie de confessionário para os bipolares que queriam dividir suas experiências. "Eu via as pessoas que se aproximavam de mim e pensava: eu sou assim? Não, eu não sou!" Cinco anos depois de conviver com a ideia de que tinha o transtorno, procurou outro psiquiatra. Que garantiu: ela não era bipolar. Não precisava de medicação controlada.
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"Tive um diagnóstico errado, feio. Os médicos fazem uma cirurgia falando da 'trepada' que deram no dia anterior, que 'comeram' a enfermeira. Esquecem espuma, instrumento dentro de você, porque ficam voando. É muito grave eu sair de uma consulta com três receitas. Quem vai pagar o dano? São bulas enormes, dobradas em mil."
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A atriz está agora escrevendo uma autobiografia. Nela, relatará as consequências do equívoco médico.
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Ainda hoje tenta se livrar de remédios. A meditação é a aliada sugerida pela atual psiquiatra, que a auxilia a diminuir as doses de medicação. "Sentando a bunda meia hora de manhã e à noite, tiro qualquer remédio barra pesada. Meditação cura tudo."
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No ano passado, outra crise: dez dias antes do início das gravações, ela desistiu de interpretar a enfermeira Ordália, de "Amor à Vida", papel que Eliane Giardini acabou assumindo. "Eu não tinha condição emocional, não podia trabalhar naquele momento. Meu único caminho foi me recolher."
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As informações de que teve desentendimentos com o autor da trama, Walcyr Carrasco, e a atriz Susana Vieira são falsas, diz. "Sou funcionária da Globo. Se me chamarem para assobiar e chupar cana, eu vou. Mas, pela primeira vez em 30 anos, senti que não ia dar conta. Uma hora ia dar uma m.. Era melhor sair antes de começar."
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Cássia guarda as minúcias para o livro, que planeja lançar até 2015. "Não vou te contar tudo, tá louca? Eu quero é vender biografia."
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Num passeio em uma livraria, comprou "As Quatro Nobres Verdades do Budismo" e deu de presente para a repórter. "Meu marido [o psicanalista João Magro], que é o salvador da pátria, me deu esse livro. Foi a minha luz."
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Adotou dieta saudável quando percebeu, aos 15 anos, que arroz integral colocava seu intestino em pleno funcionamento. Já testou dietas e jejuns e hoje acredita na cura pela alimentação. Mas sem radicalizar. Até comeu pão no almoço, por exemplo.
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Nunca fez plástica. "Você vai tirar pelanca do olho. Quem te garante que não vai ficar de olho aberto, sem fechar nunca mais? Prefiro rugas do que a orelha fora do lugar. Por que não se discute isso? Porque tudo é mercado."
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Interpretou Maria, mãe de Jesus, na Jornada Mundial da Juventude. "Foi uma polêmica do cão, os jovens me perguntavam: 'Você é católica?', 'Quem é você para viver Maria?'. Acabei me considerando muito mais católica que muita gente que tava ali."
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Cássia Kis, 55, interrompeu uma gravidez aos 30 anos. Hoje, integra o movimento católico Pró-Vida, radicalmente contra a descriminalização do aborto. "Carrego não uma culpa, mas a história de uma vida que eu tirei. Sou dona do meu destino, mas não posso ser dona do destino de outro ser." Participa de passeatas ao lado de Elba Ramalho.
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Mãe de quatro filhos --de 9, 11, 16 e 18 anos-- de dois casamentos anteriores, faz questão de reunir todos à mesa para o jantar. "Cuidar talvez seja a palavra mais importante da minha vida. Aprendi sobretudo depois de me casar com o João. Ele pegou esse verbo e fez assim, ó [como se marca gado], na minha pele."
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"Se existe uma guerra de verdade, é dentro da família. Filho matando mãe, mãe matando filho. É a historia da humanidade", afirma, ao falar dos projetos profissionais para os próximos anos, todos sobre dilemas familiares. Em março, estreia a peça "Deus Salve a Rainha", no Rio. E, no ano que vem, atuará no longa "Juliano Pavollini", dirigido por Caio Blat.
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Uma vez por semana, os filhos dormem em seu quarto. "Todo mundo puxa o colchão, parece um acampamento." O caçula, que mamou até os quatro anos, ainda tem mimo especial: é levado até lá no colo de Cássia.
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Está levando a mãe, Piedade, com quem deixou de conviver aos 15, quando saiu de casa, para morar com ela. "Fiz uma suíte com tanto amor. Moro numa casa bárbara, em frente à praia." Preparou o 
cenário e vislumbra as melhores cenas. "Ela vai ter os netos por perto. Vou poder dizer pra meus filhos: 'Maria, vá dar o 'remedinho' pra sua avó'; 'Joaquim, prepara o mingau dela'."

Fonte: FOLHA