quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Será que você conhece o COLTAN?

Enquanto você está  feliz por adquirir uma nova tv de última geração,ou  aquele Smartfones  super -avançado ,já imaginou o sacrifício que é para adquirir a matéria prima destes produtos?sabia que lá no Congo milhares de pessoas trabalham arduamente para encontrar um dos minerais mais ricos que é necessário para a produção dos respectivos aparelhos eletrônicos que fazem a sua alegria?Seu nome é COLTAN.

Certamente não temos o poder de fazer com que  a estatística pare de crescer em torno da desgraça que paira sobre a vida destas pessoas,mas Na impossibilidade de um boicote total às empresas compradoras do coltan congolês, vale as pessoas tentarem comprar o mínimo possível de eletroeletrônicos portáteis, não é por que todos estão com o ultimo celular da moda que você precisa estar, se o seu ainda está em ótimo estado e em pleno funcionamento. Sai da fila do consumismo desenfreado e mostre que você é capaz de ser alguém que não segue padrões estabelecidos as custas da miséria de outro semelhante a você,que deveria estar usufruindo dos mesmo benefícios que você. Mas é claro que tudo isso é um sonho ,o que é um sonho realizado pra você é um pesadelo para eles.
Não seja mais um egoísta na multidão.

Pri

Coltan o Ouro Negro

Coltan é uma liga de metálica, união de columbita e tantalita. A liga tem ultrarresistência mecânica, térmica, eletromagmética e corrosiva.


Pode-se perceber que o Coltan é importantíssimo. Coltan é uma liga vital na tecnologia (pelo menos é isso que a indústria acha). A liga e seus derivados estão em nossos computadores, nossos smartphones, nossas TV de alta resolução. A minha e a sua diversão não seria possível sem a columbita, a tantalita, o nióbio.
Infelizmente uma das grandes fontes da liga metálica está num lugar destruído politicamente e socialmente. Essa tal região primeiro foi destruída pela colonização europeia. Na Conferência de Berlim, em 1884, amigos foram separados, inimigos históricos foram colocados no mesmo local, o povo foi escravizado, as riquezas foram roubadas. Como muita desgraça nunca vem sozinha, veio a Guerra Fria para acabar de vez com a região. União Soviética e os Estados Unidos da América financiavam golpes consecutivos feitos por qualquer um que não tivesse receito de guerra. Tudo feito em nome de suas ideologias. Quem achava que o que estava destruído por séculos de imperialismo não poderia ficar pior errou feio.
As grandes minas de Coltan estão em Ruanda, Uganda e principalmente na República Democrática do Congo, que de democrática não tem nada. As minas estão numa região onde há guerras, pobreza e desgraça desde quando as potências imperialistas tocaram nos pés na região.
Uma fonte de riquezas que poderia mudar a vida das pessoas realmente fez mudar tudo por lá. Todos devem saber que onde há riqueza, desestruturação social, ruína econômica e instabilidades políticas há uma avalanche de graves problemas. No Congo não é diferente e lá a guerra não é contra as Máquinas, mas em favor delas, em nome do lucro privado e para a manutenção do status de muitos no “ocidente civilizado”.
As minas de Coltan, as mesmas que financiaram a Segunda Guerra do Congo que ocorreu até 2003, onde mais 4 milhões de pessoas morreram, hoje serve de campo de trabalho escravo, de muito trabalho infantil e de violentos conflitos em busca do controle das minas que tem um valor estratégico maior que do ouro e diamante.

Celulares e computadores de sangue

Não bastasse a China e outros países asiáticos fabricar produtos tecnológicos a base de sangue da sua própria população, no Congo a coisa anda pelo mesmo caminho, e ainda pior.
Empresas como Intel, AMD, Motorola, HP, Dell, Sony, Lucent, Hitachi, Apple, Nokia e muito outras, compram o mineral da região congolesa. Nokia, inclusive, após o documentário dinamarquês “Sangue no celular” estrear em 2010, a empresa filandesa parceira da Microsoft tentou culpar seus fornecedores, fitando sua responsabilidade. A empresa, inclusive, não informa quais seus fornecedores em seu site oficial.
A falta de preocupação de empresas norte americanas e europeias com a humanidade ficou em um nível tão alarmantes que as críticas de alguns grupos de Direitos Humanos – que são chamados de chatos por muitos – estavam atrapalhando a imagem de dezenas de grupos corporativos. Intel, por exemplo, anunciou ano passado que Coltan, Tungstênio, Ouro e outros minerais que tem fornecedores nada éticos, iriam sair da linha de produção.
Apple falou a mesma coisa, na mesma época, mas seu iPhone 4S está cheio de Coltan, cheio de sangue, cheio de violência, de estupro, de humilhações, de homicídios em massa e baseado em trabalho infantil e escravo. Eles prometeram então que a empresa estaria livre de mineiras de sangue até 2013. Sera que vão cumprir?Isso eu duvido.

Fornecedores não ligam; fabricantes não ligam; você não liga


Homicídios, violência, estupros, escravidão, perda da dignidade humana é a base da tecnologia de hoje. Congo é só mais um exemplo de “os fins justificam os meios”.
Os fornecedores não ligam para as pessoas, mas apenas para o lucro; as empresas fabricantes fingem que não sabem de onde vem a matéria-prima, em nome dos constantes lucros; as pessoas não querem saber e não ligam de onde vem seus equipamentos, pois o status e o consumismo vem em primeiro lugar. O pior ainda acontece com quem liga, que nada pode fazer por culpa desse ciclo vicioso. Será que algum dia vamos poder comprar um equipamento eletrônico livre de mortes e atrocidades?Enquanto permanecermos anestesiados essa realidade não vai mudar.
Veja o Trailer Oficial do Documentário- Sangue no Celular (blood in the mobile)




Fonte:sinapseslivres

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Minha saúde te importa?

POR: FÁBIO BLANCO



A impressão é que o brasileiro não apenas entregou seu corpo em favor do governo (pois trabalha para ele durante boa parte do ano), mas também sua alma, pois não se importa com as investidas do poder público contra sua intimidade.

O Ministério da Saúde, por meio da Portaria 763/11, determinou que todos os pacientes atendidos pela rede pública ou privada de saúde devem apresentar sua CNS - Carteira Nacional de Saúde, a fim de que todos os procedimentos sejam registrados, vinculando seus nomes, juntamente com o procedimento aplicado, aos dos profissionais de saúde que os atenderam e dos hospitais envolvidos.
Obviamente, os objetivos apresentados são os mais nobres: integração dos dados, controle e administração dos ressarcimentos que o SUS tem direito ao atender paciente vindos de planos particulares e monitoramento do histórico médico de todos os cidadãos, a fim de facilitar a implantação de políticas públicas adequadas.
E ainda que a exigência de apresentação da CNS esteja, temporariamente suspensa, mantém-se a obrigatoriedade de os planos de saúde informarem o número do registro do paciente no SUS no momento do atendimento e, se ele não possuir tal número, registrarem, em tempo real, o cidadão para que ele receba tal identificação.
Está claro, portanto, que, ainda que o desejo do governo não esteja totalmente implantado, o objetivo é o controle total dos dados relativos aos históricos médicos de todos os cidadãos da nação.
Ter, em suas mãos, todas as informações relativas aos cidadãos de seu país é o sonho (que parece não tão utópico) dos governos atuais. O governo brasileiro, tomado, como está, por homens formados por uma ideologia que sempre fora totalitária, não poderia ser diferente. Por isso, ainda que a privacidade, o sigilo e a intimidade sejam protegidos pela Carta Magna do país, não há constrangimento algum na criação de mecanismos que exponham a vida daqueles que habitam nesta terra.
O pior é que também não se vê reação alguma, sequer para o debate, contra essas medidas totalitárias que ignoram completamente qualquer direito à preservação da vida privada dos cidadãos. A impressão é que o brasileiro não apenas entregou seu corpo em favor do governo (pois trabalha para ele durante boa parte do ano), mas também sua alma, pois não se importa com as investidas do poder público contra sua intimidade.
Talvez porque tais medidas sempre venham acompanhadas das melhores justificativas, como segurança, razões financeiras ou organização administrativa, as pessoas acabam aceitando os abusos, calando-se diante deles, tudo em favor do bem comum.
Parece que as gerações atuais sequer possuem noção do que significa o direito à privacidade. Cercados como estão (e por que não dizer: doutrinados?) por uma propaganda massiva que exalta o escancaramento da vida privada, têm esta como algo absolutamente dispensável, senão negativo.
Por isso que, quando surge uma determinação como essa do Ministério da Saúde, que determina que todos os cidadãos do país possuam um cadastro no SUS e sejam obrigados a apresentar o número relativo a ele, seja em consultas em hospitais públicos, seja em particulares, pouquíssimas pessoas percebem o perigo que se encontra em tal medida.
Se o objetivo é a reunião de dados sobre números e tipos de atendimento, será que é tão necessário que o paciente seja identificado? Não bastaria a estatística impessoal, com números e datas dos procedimentos, sem que as pessoas precisem revelar o que fizeram?

É verdade que, pelos meios eletrônicos de informação, qualquer rede pública de saúde poderia ter acesso, facilmente, pelo número de um documento como o CPF, a todo o histórico de atendimento em seus hospitais. Este é o preço que se paga por necessitar dos serviços do Estado. Porém, quando a obrigatoriedade atinge a rede particular, então a sensação é de que não é possível mais fugir dos braços estatais.
A saúde de uma pessoa talvez seja um dos aspectos mais íntimos de sua vida. Há doenças que, muitas vezes, elas não querem que sejam conhecidas, por vergonha, por medo ou por qualquer outro motivo que lhe cabe por direito. Quando mesmo esse aspecto de sua vida é, dessa maneira como deseja o governo, devassado, a sensação é de que os homens não pertencem mais a si mesmos, mas são meros instrumentos do poder governamental.
A força que o Estado obtém com informações como essas é impressionante. Por exemplo, ele pode proibir pessoas que não participaram de campanhas de vacinações a receber atendimentos hospitalares até que aquela situação imposta seja regularizada. Também qualquer agente governamental, com base nos dados contidos no sistema, terá acesso ao histórico de saúde de qualquer cidadão, conhecendo, assim, detalhes íntimos que talvez mais ninguém saiba, nem familiares, nem amigos, tendo assim, em suas mãos, um instrumento que possibilita todo tipo de extorsão ou ameaça.
De qualquer forma, ainda que se considere esses motivos como paranoia de ativistas anti-estatais, não se pode negar que, da maneira como as políticas públicas estão sendo implantadas, a privacidade vai se tornar uma palavra tão obsoleta que talvez apenas os mais letrados e conscientes de seu valor saberão qual é o seu verdadeiro significado.

Fábio Blanco, advogado e teólogo, edita o blog Discursos de Cadeira.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

“Ter consciência da própria ignorância é o início da sabedoria”



Admirável Gado Novo

Zé Ramalho

Oooooooooh! Oooi!
Vocês que fazem parte dessa massa
Que passa nos projetos do futuro
É duro tanto ter que caminhar
E dar muito mais do que receber...
E ter que demonstrar sua coragem
À margem do que possa parecer
E ver que toda essa engrenagem
Já sente a ferrugem lhe comer...
Êeeeeh! Oh! Oh!
Vida de gado
Povo marcado, Êh!
Povo feliz!...(2x)
Lá fora faz um tempo confortável
A vigilância cuida do normal
Os automóveis ouvem a notícia
Os homens a publicam no jornal...
E correm através da madrugada
A única velhice que chegou
Demoram-se na beira da estrada
E passam a contar o que sobrou...
Êeeeeh! Oh! Oh!
Vida de gado
Povo marcado, Êh!
Povo feliz!...(2x)
Oooooooooh! Oh! Oh!
O povo foge da ignorância
Apesar de viver tão perto dela
E sonham com melhores tempos idos
Contemplam essa vida numa cela...
Esperam nova possibilidade
De verem esse mundo se acabar
A Arca de Noé, o dirigível
Não voam nem se pode flutuar
Não voam nem se pode flutuar
Não voam nem se pode flutuar...
Êeeeeh! Oh! Oh!
Vida de gado
Povo marcado, Êh!
Povo feliz!...(2x)
Ooooooooooooooooh!

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Por que a Unesco aceita que o projeto Criança Esperança aceite doações para uma entidade que segue a filosofia de Sathya Sai Baba?

A campanha 
O Criança Esperança é uma iniciativa da Rede Globo em parceria com a Unesco, que tem o objetivo de mobilizar a sociedade para a garantia de direitos de crianças e adolescentes. Todo ano, a campanha mobiliza os brasileiros para doarem recursos, depositados diretamente na conta da Unesco, que seleciona projetos sociais em todo o Brasil por meio de um edital. Em 2012, o Criança Esperança apoia 114 projetos, beneficiando mais de 30 mil crianças e adolescentes.

27ª edição do Criança Esperança, celebrada com um show na noite deste sábado (18), conseguiu arrecadar mais de R$ 10,3 milhões. Fonte Site da Globo
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Os números são de alegrar o coração de qualquer doador, seria tudo muito bonito se não fosse o fato de que existe sem resposta  algumas questões que deveriam ser pensadas   
por todas as pessoas antes de fazerem suas doações. Você já se perguntou para onde vai realmente todo este dinheiro arrecadado? Ou uma questão mais simples: Esses projetos ou entidades que recebem as doações são idôneas naquilo que se propõem a fazer pelas crianças?

E antes que alguém venha me criticar dizendo que não tenho amor pelo próximo, ou que todos deveriam ajudar afinal de contas é tudo pelo bem estar de milhares de crianças,quero que fique bem claro: Longe de mim  usar este espaço para criticar a conduta de quem faz as doações,  cada um acredita no que quer. 

O Video abaixo vai ajudar a você meu estimado leitor(a) a  entender  minhas palavras e também vai mostrar para aqueles que não sabem quem foi Sathya Sai Baba.
Pri



OBS: Circula na Internet um e-mail cuja mensagem deve causar arrepios na Rede Globo: 

Criança Esperança: Você está pagando imposto da Rede Globo! Quando a Rede Globo diz que a campanha Criança Esperança não gera lucro é mentira!!! 

Porque no mês de ABRIL do ano seguinte, ela (TV Globo) entrega o seu imposto de renda com o seguinte desconto: doação feita à Unicef no valor de... aqui vem o valor arrecadado no Criança Esperança. Ou seja, a Rede Globo já desconta pelo menos 20 e tantos milhões do imposto de renda graças à ingenuidade dos doadores! 

Agora se você vai colocar no seu imposto de renda que doou R$7,00 R$15,00 R$30,00 ou mais para Criança Esperança, não pode, sabe por quê? Porque Criança Esperança é uma marca somente e não uma entidade beneficente. Já a doação feita com o seu dinheiro para o Unicef é aceito. E não há crime nenhum. 
Assim funciona o golpe... 
Pelo telefone: 
Para doar R$ 7,00 
0500 2011 007 
Para doar R$ 15,00 
0500 2011 015 
Para doar R$ 40,00 
0500 2011 040 
e... pasmem, sem contar os impostos... pagos por você! 
Telefone Fixo: R$ 0,39 + impostos 
Telefone Celular: R$ 0,71 + impostos 
Aí, você doou à Rede Globo um dinheiro que realmente foi entregue à Unicef, porém, por que descontar na Receita Federal como doação da Rede Globo e não na sua? 

Do jeito que somos tungados pelos impostos, bem que tal prática contábil tributária poderia se chamar de agora em diante de Leão Esperança. 

Lição: 

Se a Rede Globo tem o poder de fazer chegar a mensagem dela a tantos milhões de televisores, também nós temos o poder de fazer chegar a nossa mensagem a milhões de computadores! 

A REDE GLOBO DIZ QUE O DINHEIRO VAI DIRETO PARA UMA CONTA DA UNICEF, MAS, POR QUE ELA NÃO DÁ O NÚMERO DA CONTA??? 
LEMBRANDO SEMPRE: O QUE PESA MESMO SÃO OS IMPOSTOS SOBRE NOSSO CONSUMO, EXERÇAMOS ESTE PODER - DEVER, ENVIANDO ESTE TEXTO À LISTA DE AMIGOS E CONTATOS !!! 
A DECISÃO É SUA!!! 

domingo, 19 de agosto de 2012

Nem sei se posso, mas quero


O deslumbramento pelo consumo não pode durar para sempre. Em algum momento a sociedade brasileira precisará amadurecer, afirma filósofo.


Juliana Sayuri - O Estado de S.Paulo

Sorry, brazucas... Em um breve e irônico post publicado nessa semana na revista americana Forbes, o jornalista Kenneth Rapoza endereçou críticas aos consumidores brasileiros: "Não há status em um Toyota Corolla, Honda Civic, Jeep Grand ou Dodge Durango. Definitivamente, vocês estão sendo roubados".


Estamos? Estamos. E não só nas cifras milionárias desembolsadas para adquirir carrões e outros luxuosos mimos (sem os quais viveríamos muito bem, obrigado). "Estamos vivendo uma corrida armamentista do consumo", critica o economista e filósofo Eduardo Giannetti, autor de O Valor do Amanhã: Ensaio sobre a Natureza dos Juros e do best-seller Felicidade: Diálogos sobre o Bem-estar na Civilização (ambos Companhia das Letras).
Para Giannetti, nós brasileiros estamos dispostos a pagar preços estratosféricos por carros importados (luxuosos e nem tanto), pois eles nos conferem a ilusória ideia de status. São "bens posicionais", que hierarquizam a sociedade na antiga fórmula quanto mais caro, mais exclusivo; quanto mais exclusivo, mais status. "Primeiro é um tênis de marca, depois um carro importado, um iate, um jatinho, uma viagem a Marte. A corrida sempre se renova", diz. É o carro do ano, o look exclusivo da fashion week, o restaurante badalado, a deserta ilha paradisíaca e outras extravagâncias de gente chique. Para serem almejados, os objetos devem continuar um privilégio de poucos, fora do alcance dos plebeus. Nessa lógica, o diamante só brilha se refletir nos olhos dos outros.
Na quinta-feira, Giannetti recebeu o Aliás no seu apartamento no bairro paulistano de Vila Madalena. Ph.D. pela Universidade de Cambridge, na Inglaterra, e professor do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper) de São Paulo, Giannetti costura economia e filosofia para discutir por que os ideais de beleza, poder e riqueza abalam a psique humana de uma maneira quase irracional. "Por que nos deixamos levar pelas promessas desses bens posicionais? Por que somos iludidos por eles?", questiona. Para responder à questão, Giannetti busca na estante O Livro das Citações: Um Breviário de Ideias Replicantes, de sua autoria, com páginas marcadas por post its coloridos, e cita o poeta satírico Petrônio: "Só me interessam os bens que despertam no populacho a inveja de mim por possuí-los".
Conversamos numa sala ampla, charmosa e emoldurada por estantes e mais estantes cheias de livros. Só na biblioteca pessoal, o economista guarda mais de 5 mil títulos. "São meus bens posicionais", diz, brincando a sério. "Todos nós temos bens posicionais. Seria uma ilusão dizer que não. Pascal tinha um pensamento interessante: 'Os seres humanos se dividem em duas classes: os santos que se creem pecadores, e os pecadores que se creem santos.' Prefiro estar entre os santos."
Na Forbes dessa semana, Kenneth Rapoza ironiza os preços exorbitantes que os brasileiros pagam por carros importados. Afinal, por que aceitamos pagar tão caro?

Por um lado, porque não há alternativa. A indústria automobilística brasileira é altamente protegida. Os importados pagam uma tarifa exorbitante para entrar no País. Os carros ficam com um preço muito acima do mercado internacional, mesmo descontando os impostos. Por outro lado, os brasileiros se submetem aos preços pois os carros são "bens posicionais".
 A ideia é do economista inglês Fred Hirsch. O valor do bem posicional depende justamente da "exclusividade", isto é, do fato de que os outros não têm acesso a esses bens. Quanto mais caro, mais exclusivo. Quanto mais exclusivo, mais status. E, portanto, mais poder para impressionar os outros. O filósofo francês Nicolas Malebranche dizia que o desejo mais ardente das pessoas é conquistar um lugar de honra na mente dos seus semelhantes. Essa é a ideia do bem posicional: o proprietário pensa que as pessoas passam a respeitá-lo e admirá-lo mais porque ele pode desfilar um carrão, uma grife, um luxo.

Mas todos os bens são consumidos assim?
Há uma diferença. Um copo de leite, por exemplo, é um bem normal. Se tenho prazer em beber um copo de leite todas as manhãs, isso independe do resto da sociedade. Se amanhã todo mundo beber um copo de leite igualzinho, o meu prazer não mudará uma gota. Mas suponha que eu sou um jovem ambicioso, trabalho 12 horas no mercado financeiro, ganho meu dinheiro honestamente e decido que a coroação da minha vitória será um automóvel caríssimo. 
Compro meu carro dos sonhos - um BMW, um Mercedes ou um dos carros mencionados pela Forbes - e, de repente, tenho um estalo: "Eu sou especial". As meninas vão ver um brilho diferente no meu olhar, os amigos vão me invejar, os outros vão me respeitar quando passar na rua. Volto para casa feliz da vida. Mas, na manhã seguinte, acontece uma coisa estranha: todos os carros da cidade se transformaram em BMWs idênticos ao meu. E aí? Será que esse carro ainda tem a importância e o valor que tinha aos meus olhos e aos olhos dos demais? Ou será que o poder que ele me conferia simplesmente desapareceu? Pois é, desapareceu. 
Uma das melhores definições dessa ideia é do satírico romano Petrônio: "Só me interessam os bens que despertam no populacho a inveja de mim por possuí-los". Isso foi dito na Roma antiga, há dois milênios. Uma passagem de Adam Smith, n'A Riqueza das Nações (1776), também ilustra isso: "Para a maior parte das pessoas ricas, a principal fruição da riqueza consiste em poder exibi-la, algo que aos seus olhos nunca se dá de modo tão completo como quando elas parecem possuir aqueles sinais definitivos de opulência que ninguém mais pode ter a não ser elas mesmas".
 Essa é uma definição irretocável do bem posicional. Quer dizer, sim, compramos um sinal de opulência e de distinção, um prestígio, um brilho - embora muitas vezes sabendo que estamos sendo roubados. Mas, afinal, por quê? Beleza, poder e riqueza mexem com o psiquismo humano de uma maneira quase pré-racional. Não percebemos quão vulneráveis somos a esses apelos. Isso certamente não é de hoje. Ao longo da história, muitos pensadores se debruçaram sobre essa questão, a partir de uma perspectiva ética. Como entender o fascínio por beleza, poder e riqueza? Por que nos deixamos levar por essas promessas? Por que somos iludidos por esses bens posicionais?

No mês passado, os brasileiros marcaram níveis históricos de inadimplência (na série do Banco Central iniciada em 2000). Vale tudo para poder adquirir esse bens?
Estamos vivendo uma corrida armamentista do consumo, pois o bem posicional sempre se renova. Isto é, no momento em que se democratiza o acesso a um bem de consumo, outros novos são inventados. É como uma corrida armamentista: sempre teremos novos e diferenciados objetos de desejo. Primeiro é um tênis de marca, depois um carro importado, um iate, um jatinho, uma viagem a Marte. 
A corrida armamentista sempre se renova. Não dá para desmontar totalmente as armadilhas dessa corrida, mas podemos almejar uma sociedade mais madura e marcada por uma pluralidade de valores. Assim nem todos estariam competindo na raia estreita, por um carro x ou y. Deveríamos conquistar um lugar de honra na sociedade mais pelo que somos e menos pelo que possuímos.

Há diferenças entre a sociedade de consumo de outros países e a do Brasil atual?

O que complica o Brasil é a desigualdade. Isso acirra e exacerba o poder do dinheiro, da posse, da propriedade. Quem não tem superestima o que o dinheiro pode comprar, ficando muito vulnerável a fantasias e fascínios sobre o status. Na outra ponta, o rico tem o poder superdimensionado por poder comprar o trabalho dos outros a um preço aviltado, adquirindo uma preeminência desmesurada na sociedade. Mas a novidade brasileira é a mobilidade social dos últimos dez anos. 
Cerca de 30 milhões de brasileiros, antes praticamente excluídos, passaram a ter acesso ao mercado de consumo. Há um momento de deslumbramento diante dessas novas possibilidades, o que é natural, pois essas pessoas tiveram uma demanda reprimida durante diversas gerações. Por isso elas vão com muita sede ao pote, que lhes foi negado por muito tempo. Mas esse deslumbramento não pode durar para sempre. Em certo momento, a sociedade precisará amadurecer. E as pessoas, principalmente dessa nova classe média, vão precisar pensar no futuro.
O que quer essa nova classe média?
É o que todos queremos saber. Mas podemos dizer que essa nova classe média tem uma demanda vigorosa por credenciais educacionais. O que até seria certo, mas a ideia de educação é que está equivocada. Educação é conhecimento, cultura, formação, habilidades, informação. 
E não simplesmente um diploma, um papel vazio. Um dos dados mais estarrecedores dos últimos tempos foi revelado na pesquisa feita pelo Ibope. Um dado realmente alarmante: 38% dos egressos do ensino superior no Brasil são analfabetos funcionais. Há alguma coisa muito grave e muita errada em um sistema educacional em que isso acontece. Se tiver o mínimo de seriedade e até de autorrespeito, o governo deveria se debruçar sobre essa realidade, principalmente neste momento de ascensão social.

No livro O Valor do Amanhã o sr. diz que o imediatismo impera na sociedade brasileira. Como isso se traduz no consumo?


A imaginação brasileira é muito volátil: quando as coisas vão mal, as pessoas caem em desesperança radical; quando as coisas vão bem, elas caem na euforia e na exuberância. A lâmina da sobriedade precisa cortar nas duas direções. Essa preferência pelo presente, mesmo a um custo elevado no futuro, é uma das características mais marcantes da vida brasileira, com raízes históricas desde a colonização. Atualmente, dá para notar isso em muitas dimensões: a formação de capital humano, a infraestrutura, a poupança previdenciária. 
Os nossos juros exorbitantemente elevados são sintomáticos dessa predileção pelo presente. Eu me inspiro num conto de Machado de Assis intitulado, não por coincidência, O Empréstimo. Machado descreve um personagem com vocação para a riqueza, mas sem vocação para o trabalho. E a resultante é: dívida. Adaptei isso para a sociedade brasileira, pois o Brasil me parece um país com vocação para o crescimento, mas sem vocação para a poupança. E a resultante disso é desequilíbrio macroeconômico.

Com a ascensão dessa classe emergente, os ricos vão querer esbanjar ainda mais para manter seu status e seus bens posicionais?

Nós temos um quadro curioso de discriminação social no Brasil: as pessoas da elite financeira e econômica se sentem diferentes do resto da sociedade e não querem ter seus privilégios ameaçados. Por outro lado, o País tem uma inconsistência estrutural interessante em diversos campos: nos transportes, na moradia, na educação. 
A nova classe média tem uma demanda, legítima e até natural, por automóveis, um símbolo de autonomia e status. Mas temos infraestrutura para acompanhar uma agressiva expansão da frota? O avião, por exemplo. Antes restrito, o transporte aéreo agora está recebendo muita gente (e é bom que isso aconteça), mas temos infraestrutura para ordenar esse crescimento? Não, aí o caos nos aeroportos.
 A mesma falha na questão habitacional: há uma imensa demanda por moradia, absolutamente legítima e muito bem-vinda, por casa própria. Minha Casa, Minha Vida é a cereja do PAC. Mas temos infra urbana de saneamento básico, por exemplo, para dar real dignidade às pessoas? Em pleno século 21, 40% dos domicílios brasileiros não têm saneamento básico, o que é gravíssimo.
 E a telefonia? Todo mundo tem celular atualmente, mas ninguém consegue se comunicar direito por causa das panes do sistema. Nesses exemplos e em outras situações, encontramos a mesma inconsistência. Nós fazemos a parte fácil - relacionada ao consumo imediato -, mas temos muita dificuldade para dar estrutura a essas demandas de uma maneira sustentável e ordenada. Então, a vida cotidiana é conturbada. É um pesadelo vivido pela sociedade inteira, independentemente da classe social.

ECONOMISTA E FILÓSOFO, Ph.D. PELA UNIVERSIDADE DE CAMBRIDGE, PROFESSOR DO INSPER. É AUTOR DE O VALOR DO AMANHÃ

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

"Muitos pais não percebem, mas seus filhos se tornaram idiotas", diz Ziraldo na Bienal

Queridos leitores(a) a opinião deste escritor reascendeu uma série de questões ao que se refere a educação dos filhos nestes tempos em que vivemos ,repleto de multimídia e muitas fontes de informação. Certamente não são todos os pais que tomam essas atitudes mas tem uma classe que por conta do trabalho,etc destina ao filho um Computador exclusivo para se fixar dentro de casa e se ocupar. Tal essa ocupação não sendo supervisionada por nenhum adulto acaba se tornando uma fonte de coisas indesejáveis e uma porta aberta para que os filhos se sintam "libertos".
Não digo que apenas colocar seu filho para ler um livro irá fazer com que ele se torne um cidadão de bem, o que vale é o tempo que você pai e mãe vai tirar para ler com ele e explicar o que aquela literatura quer mostrar. A união familiar juntamente da dedicação dos pais em criar seus filhos é o que faz a diferença.
Tudo é excesso é prejudicial, sendo assim um pouco de literatura,um pouco de internet (supervisionada) não tira pedaço!
E finalizo dizendo que Ziraldo falou pouco mas falou bonito.
Pri®
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Uma breve conversa de 15 minutos com Ziraldo na Bienal Internacional do Livro de São Paulo acaba passando por temas como literatura, colonização brasileira, marketing, UFC, novas tecnologias, casos de família e até mesmo um pouco sobre os seus lançamentos na feira.
Ziraldo durante a 22º Bienal Internacional do Livro, em São Paulo (9/8/2012)
Aos 80 anos e em sua 16ª Bienal, o pai do Menino Maluquinho não cessa de enfatizar a importância de feiras literárias e do próprio livro para enfrentar o que ele considera em “emburrecimento” endêmico da sociedade.
“A família brasileira não lê. Nós temos a internet que pode ser a fonte da vida e do conhecimento, mas o computador é usado como brinquedo. Muitos pais não percebem, mas seus filhos se tornaram idiotas”, disse Ziraldo ao UOL. “Bote um livro na mão do seu filho e ensine o domínio da leitura. Se ele não dominar isso, só vai dar certo se souber jogar futebol ou dar porrada muito bem para entrar nesse UFC”.
“Liguei a TV de madrugada outro dia e vi dois seres se esfregando. Achei que fosse pornografia. E aí o chão começou a se encher de sangue como se tivesse rompido o hímen. Só depois percebi que era essas lutas”
Ziraldo sobre o UFC
Ziraldo mostra não aprovar o sucesso das competições de artes marciais mistas. “Liguei a TV de madrugada outro dia e vi dois seres se esfregando. Achei que fosse pornografia. E aí o chão começou a se encher de sangue como se tivesse rompido o hímen. Só depois percebi que era essas lutas”, contou Ziraldo.
Apesar de ser autor de obras que marcaram seguidas gerações de crianças brasileiras, Ziraldo diz que não se considera um narrador. “Não tenho um talento como o de Thalita Rebouças ou da autora do Harry Potter”, falou. “Eu parto de uma ideia simples como uma ilustração e tento fechá-la com chave de ouro, como fazia quando trabalhava no marketing”.
“O livro é o objeto mais perfeito da história da humanidade”, defendeu Ziraldo. “Você carrega a história em suas mãos, sente o cheiro do papel, o tempo que você vira uma página é um tempo que percorre na história. O livro contém vida e isso não pode ser substituído por algo frio e digital”.
Quando perguntado sobre o que mudou em sua comunicação com as crianças em todos os anos de literatura infantil, Ziraldo responde: “Não mudou nada. Os tempos e as tecnologias podem mudar, mas a criança não muda nunca”. Ziraldo lança na feira “O Grande Livro das Tias” (Melhoramentos), homenagem às tias e sua importância na infância.


Fonte: UOL

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Com crise, europeu corta celular, cinema e academia

Desde do ano de 2008 o numero de pessoas que passaram a  conviver diretamente com a Crise Financeira teve um aumento significativo. Para a maioria que via em seus hábitos corriqueiros uma enorme necessidade em mante-los acima de qualquer prioridade, isso foi um xoque de realidade muito grande.
Para aquelas pessoas que desde sempre viveram em necessidades extremas não a nada de novo em ter que optar pelo almoço de hoje ou garantir a janta de amanhã,muitos menos para aqueles que todos os dias vasculham as latas de lixo atrás de algo para comer.
Então é isso meus queridos leitores(a) mas uma vez trago a você está nota que vem nos mostrar como os Europeus estão revendo seus conceitos  para dar prioridade  aquilo que mais necessitamos: A Alimentação.

Com crise, europeu corta celular, cinema e academia




ÁLVARO FAGUNDES
DE SÃO PAULO
Salas de cinemas mais vazias, restaurantes sem filas de espera, linhas de celular que não têm mais dono e aparelhos de musculação, outrora concorridos, que passam horas sem gerar suor.

Esses são alguns dos reflexos na vida real dos europeus, fruto de uma crise que teve início em 2008 e parece cada vez mais grave, apesar dos inúmeros planos e promessas elaborados pelas autoridades nesse período.

A retração do PIB, apontada pelos dados oficiais, mostra a economia mais fraca no continente, mas outros indicadores retratam melhor a cara "humana" da crise.
Os europeus estão cortando na carne e, muitas vezes, além dela.

O número de pessoas nos cinemas caiu 0,4% na União Europeia no ano passado, após recuar 1,8% em 2010.

Porém, esse número é muito grave nos países que estão no olho da crise. Na Espanha, a venda de ingressos teve queda de 7,1%. Na Itália, foi ainda pior: 7,9%.

"Eu saio muito menos", afirma a espanhola Cristina Rial, 28. "Tenho que comer e viver. O resto é luxo. Não deveria ser, mas é assim que é."

Desempregada nos últimos meses (quase um quarto dos espanhóis não tem trabalho, taxa que não tem similar no bloco), ela deixou de ir a concertos, o que costumava fazer semanalmente.

RESTAURANTES VAZIOS

Não é só a cultura que perde com os problemas de uma economia que deve encolher 1,7% neste ano e continuar a perder força em 2013, de acordo com o FMI. Nos últimos três anos, 12 mil bares, restaurantes e similares (de um total de 232 mil em 2009) fecharam suas portas.

"Nós costumávamos fazer certas coisas, como sair para jantar de vez em quando ou sair de férias uma vez ou outra. Nada de extravagância. De repente, tudo acabou", afirma a também espanhola Mercedes González, 52.

Ela perdeu o trabalho em uma loja de sapatos em 2007. No ano seguinte, foram o seu marido e o filho.

"Você tem que usar menos luz, menos gás. Começa a cortar coisas de que não precisa realmente para que possa comer. Atividades de lazer não têm mais vez."

De uma família com renda mensal de € 2.500 (cerca de R$ 6.000), os González vivem hoje com aproximadamente um terço desse valor, graças aos benefícios concedidos aos desempregados.

Na Itália, que também deve encolher neste ano e no próximo, 3.400 restaurantes deixaram de funcionar no ano passado, contrariando a tese do então premiê Silvio Berlusconi, que disse no fim de 2011 que não havia crise porque "nossos restaurantes estão cheios de gente".

Segundo pesquisa, 78% dos italianos reduziram suas idas a restaurantes.
Em Portugal, uma das consequências da crise da recessão é que as pessoas deixaram de frequentar as academias de ginástica: 20% das empresas do setor encerraram as operações, por falta de gente para colocar os músculos para trabalhar.

A economia do país está em recessão, e 15,4% das pessoas estão desempregadas.
Na Espanha, o corte de gastos também se deu na telefonia. Mesmo com recessão e desemprego, o número de celulares continuou crescendo até novembro de 2011. Não mais: desde então, 1 milhão de linhas foram abandonadas (de 55 milhões).
ss







Aproveito também para agradecer a todos vocês que sempre passam por aqui e também aos novos seguidores, muito obrigada sejam todos bem vindos!!!

Pri®





















domingo, 5 de agosto de 2012

O Caminho da Vida

O Caminho da Vida



O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos.

A cobiça envenenou a alma dos homens... levantou no mundo as muralhas do ódios... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e morticínios.

Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria.

Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco.

Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.



(O Último discurso, do filme O Grande Ditador)











quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Produtos para cuidados pessoais pode aumentar o risco de diabetes em 60% nas Mulheres


(NaturalNews) Será que você continuaria a aplicar livremente produtos de cuidados pessoais, incluindo moisturizers, polidores de unhas, sabonetes, spray para cabelo e perfumes se soubesse que o risco de desenvolver diabetes aumentaria dramaticamente?

Muitos indivíduos de mentalidade saudável estão cientes de desregulação endócrina substâncias químicas sintéticas, conhecidas como ftalatos, que são comumente encontrados em plástico brinquedos, eletrônicos e adesivos, mas poucos entendem como esses compostos perigosos podem lixiviar através de nossa pele a partir da aplicação de uma série de sprays comuns, pomadas e cosméticos. 

Uma equipe de pesquisadores do Brigham e do Hospital da Mulher (BWH) publicaram os resultados de seu trabalho na revista Environmental Health Perspectives, na qual avaliam os perigos do ftalatos para a saúde. No passado, os cientistas acompanharam de perto como a ingestão da petroquímica, BPH perturba a homeostase metabólica para aumentar o risco de distúrbios digestivos e linhas de certos tipos de câncer. Menos pesquisa foi publicada para documentar como os produtos químicos em produtos domésticos comuns passam aumentar risco de câncer  e diabetes na pele e unhas. 

Para conduzir o estudo, os pesquisadores analisaram as concentrações urinárias de ftalatos em 2.350 mulheres que participaram do National Health and Nutrition Examination Survey. Eles descobriram que mulheres com níveis mais elevados de ftalatos em sua urina eram muito mais propensas a ter diabetes. Especificamente, as mulheres que tiveram os níveis mais elevados dos produtos químicos mono-benzilo e ftalato de mono-isobutil ftalato, elas tinha quase duas vezes o risco de diabetes, em comparação com as mulheres com níveis mais baixos desses produtos químicos. 

Produtos produzidos sinteticamente para  perturbar a homeostase para promover a disfunção metabólica 

A descoberta mais surpreendente nesta pesquisa foi que as mulheres com níveis maiores do que a média na urina mono-3-carboxipropilo ftalatos (comumente encontrados em sabões, cosméticos e produtos para cuidados da pele) tinham aproximadamente 60% de aumentarem o risco de diabetes. As mulheres com níveis moderadamente elevados de produtos químicos a mono-n-butil-ftalato de di-2-etilhexilo ftalato (principalmente a partir da aplicação de um spray de cabelo e de gás de propulsão produtos) tinha aproximadamente 70% de aumento do risco de diabetes. 

O líder do estudo, James Dr.Tamarra-Todd concluiu: "Este é um primeiro passo importante em explorar a relação entre os ftalatos e diabetes ... sabemos que, além de estar presente em produtos de cuidados pessoais, ftalatos também existem em certos tipos de médicos dispositivos e medicamentos que são usados ​​para tratar a diabetes e isso também poderia explicar o maior nível de ftalatos em mulheres diabéticas. " 

Estamos sob ataque constante de uma barragem de compostos químicos sintéticos que se infiltraram, muitos produtos domésticos comuns e itens de higiene pessoal que são "geralmente considerados como seguros" por autoridades reguladoras. Esta pesquisa apenas arranha a superfície na tentativa de descobrir os problemas de saúde que cercam muitos produtos aparentemente seguros, na  qual que milhões de pessoas usam todos os dias. Sempre selecionar produtos fabricados com ingredientes naturais e ler os rótulos dos produtos para evitar que produto aumenten dramaticamente o risco de distúrbios metabólicos e doenças crónicas.

Para entender melhor como realmente funciona a Industria do Cosméticos vejam este video:


Fonte: Nos dias de Noé