terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Apple rejeita aplicativo pró-vida e pró-família… de novo

(Breakpoint.org/Notícias Pró-Família) — Trinta anos atrás, um dos desenvolvedores originais da Apple Macintosh inventou uma frase para descrever a capacidade do fundador Steve Jobs de “convencer qualquer um acerca de qualquer coisa”. Ele chamou-a de um “campo de distorção da realidade”.
Embora a frase tivesse sido originalmente usada num contexto de engenharia, as recentes ações da Apple com relação ao aplicativo da Declaração de Manhattan fazem-me ficar pensando se a “distorção da realidade” se tornou uma política empresarial.
Conforme lhes disse anteriormente, no outono passado a Apple havia aprovado a Declaração de Manhattan e lhe deu uma classificação de “4+”, indicando que estava livre de material condenável.
O que ocorreu depois foi uma campanha lançada por um grupo pequeno, mas muito barulhento, de ativistas gays para que o aplicativo fosse removido da loja. Eles tiveram sucesso.
Nós então voltamos a apresentá-lo com algumas modificações. Nossa intenção, em conformidade com o espírito da Declaração, foi fazer o impossível para manter um tom de civilidade e respeito.
Poucos dias atrás, tivemos notícias da Apple de novo. A resposta da Apple só colocou mais lenha na fogueira.
A empresa nos informou que “não pode postar esta versão na Loja de Aplicativos porque seu conteúdo provavelmente exporá um grupo a risco”. Você me ouviu corretamente: “expor um grupo a risco”.
A Apple citou suas normas da loja que proíbem aplicativos que contêm “referências ou comentários sobre um grupo religioso, cultural ou étnico que sejam difamatórios, ofensivos, malévolos ou provavelmente exporão o grupo visado a risco ou violência”.
Ver a Declaração de Manhattan como “difamatória” ou “malévola”, sem mencionar [a ideia falsa de] que “provavelmente exporá um grupo a risco”, requer um campo de distorção de realidade de proporções enormes.
Não só o tom da Declaração de Manhattan é civilizado e respeitoso, mas sua chamada à consciência tem a intenção de amainar conflitos, não promovê-los. Mas nada disso parece importar. Ao que tudo indica, para a Apple até mesmo discordância com civilidade e respeito é algo que provoca algum tipo de “risco”.
E não pense que os ativistas gays ficarão satisfeitos apenas em nos remover da Loja de Aplicativos — a meta deles é nos excluir completamente de todas as esferas públicas. E o melhor jeito de alcançar essa meta é convencer as pessoas de que o simples fato de mantermos uma perspectiva tradicional sobre o casamento e a sexualidade humana é um tipo de “expressão de ódio” e incitamento à violência.
É por isso que vemos o destino de um pequeno aplicativo ser um problema tão grande. O poder econômico e cultural da Apple torna o precedente que está sendo determinado aqui preocupante de maneira muito especial — não só para nós, mas também para qualquer grupo que cita a Bíblia. Uma coisa, entenda, é a empresa usar seus poderes de distorção da realidade para minimizar a importância dos problemas com as antenas de seus iPhones — outra coisa bem diferente é quando esses poderes são usados para proibir nas esferas públicas 3.000 de influência moral.
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Postado por: ByPrila

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