A triste história da mulher que teve de decidir qual filho salvar
Wardo Mohamud Yusuf, de 29 anos, caminhou por duas semanas no Quênia, com seus dois filhos, um de 4 anos e um bebê de 12 meses, numa tentativa de fugir da fome. Seu filho mais velho caiu, desmaiado, e sua mãe parou, jogou um pouco de água em sua cabeça para reanima-lo, mas estava inconsciente e não podia beber. Sua mãe pediu ajuda, mas ninguém ajudou.
Diante dessa situação, ela teve que tomar a decisão que nenhuma mãe deveria tomar: “Finalmente, decidi deixa-lo para trás, com Deus”, confessou Mohamud Yusuf, em Dadaab. “Agora, sinto a dor de abandonar um filho. Acordo durante a noite e penso nele. Fico apavorada quando vejo um menino de sua idade”, de acordo com o site TIME.
Consequências
Deixar no caminho um filho para salvar o outro, marca para sempre a vida de muitos pais que hoje fogem de seu país para tentar sobreviver em outro lugar. O doutor John Kivelenge,especialista em saúde mental do Comitê Internacional de Resgate em Dadaab, admite que a mãe somalí não tinha outra opção. ”É uma reação normal a uma situação anormal. Eles não podem sentar e esperar a morte juntos”, explicou. “Mas depois de um mês, sofrerão de estresse pós-traumático, o que significa que terão recordações e pesadelos”.
Segundo pesquisas feitas recentemente, mais de três milhões de pessoas necessitam urgentemente de ajuda para salvar suas vidas.
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Pri, parabéns pela postagem. Já enviei para os meus contatos no orkut e no facebook.
ResponderExcluirAbraços sempre afetuosos.
Olá, vim retribuir seu comentário no meu blog, obrigada e esse é novo , não conhecia, ficou lindo tudo por aqui, parabéns!!!
ResponderExcluirAssunto muito sério e triste. A pouco tempo (atualmente tem muitos) assisti um documentário bem atual sobre a Somalia, quase não consigo assistir até o final, é muita dor, muita pobreza, fome, miséria e doenças. Nos sentimos impotentes. Mas o que mais impressiona é que muita ajuda não chega ao povo da Somalia por causa da guerra. Existe a Cruz Vermelha e as ONU que montou barracas para receber as pessoas que lá chegam e quando chegam, muitas crianças só terão um atendimento para uma morte menos indigna. Pois sua debilidade é tamanha que não há mais salvação p elas. Pior, nações ricas que esbanjam não dividem...porque no mundo há tantos com tão pouco ou nada e há outros tantos com muito mais do que precisariam, muitas vezes vemos isso dentro de nossa própria casa. Tenho ensinado aos meus filhos sobre esses valores, que eles tem mesmo mais do que precisam e as vezes querem jogar comida fora. Quantas crianças gostariam de comer somente uma colher que fosse do prato que temos na mesa.
Forte Abraço!!!!!!!
Pri, que história triste, não? Dá pra imaginar o sofrimento dessa mãe... Que Deus sempre abençõe as mães, criaturas que fazem tudo pelos filhos, embora algumas tenham que tomar decisões tão difíceis quanto essa mãe somali. Depois dessa, o que aconteceu comigo (fiz um post sobre o assunto) fica tão pequeno diante disso tudo...
ResponderExcluirBeijo, amiga, feliz dia das crianças! Curta seu filhote!
Ange.
Casal20...
ResponderExcluirEu que agradeço por vocês partilharem.
Carla...
Seja bem vinda e obrigada!
Outro detalhe que faz com que a ajude ao povo da Somália não chegue é o fato de ter interesse politico. Pra você ver como é que hum pais como a África foi sede da Copa do Mundo? O que realmente ocorre eles não vão dizer ai colocam a culpa na guerra o que resulta nisto que nos vemos mães que nada podem fazer pra salvar seus filhos.É triste e trágico.
Ange...
As vezes basta olharmos pro lado pra saber se realmente temos motivo pra reclamar.
Pri, que história comovente!
ResponderExcluirE o pior é saber, que muitas mães tem que dicidir, em alguns momentos, qual filho ajudar.
Triste.
Um execelente final de semana pra você.
Beijos.
Silmara
www.casaefogao.blogspot.com