terça-feira, 26 de outubro de 2010

Controle da mente versus Educação.

Uma vez que você consiga tornar a Igreja irrelevante através da estratégia do "dividir para conquistar", é fácil controlar a mente do público através da educação estatal obrigatória.
No final de 1800 uma nova arma foi descoberta para ganhar controle sobre as liberdades inspiradas pelas três jóias da coroa [1]: o controle da mente. O controle da mente subjuga povos com mais eficácia e destrói muito menos da infra-estrutura da sociedade-alvo do que a guerra. Você convence os crédulos a gostarem de ser controlados; você vende a idéia (do controle mental) como algo necessário para a proteção, sobrevivência e conforto deles.
As técnicas de controle da mente começaram a ser desenvolvidas no final de 1800 por obra de psicólogos alemães e da nova psicologia "behaviorista", principalmente na Universidade de Leipzig, com Wilhelm Wundt. Pavlov, sob o comando de Stalin, fez alguns progressos e os norte-coreanos e chineses na década de 50 conseguiram, por assim dizer, asperfeiçoá-las [2]. Antítese absoluta do comércio, da política e da educação honestos, o controle da mente agora está sendo rotineiramente utilizado pelas agências de publicidade, pelos políticos e pelas instituições de ensino em todo o mundo (especialmente por aquelas controladas pelo governo) [3]. O controle da mente é a principal arma dos políticos globalistas e do carro-chefe deles, as Nações Unidas. 

Assim, os adeptos da mentalidade controladora não perderam tempo em aproveitar as oportunidades para subjugar a população "pacificamente" (como em Admirável Mundo Novo, em 1984 e A Revolução dos Bichos) e para fazer de todos nós escravos do governo. A lavagem cerebral é eficaz precisamente porque as idéias têm conseqüências. Troque as idéias de um povo e você alterará seus objetivos e lealdades.
Uma vez que você consiga tornar a Igreja irrelevante através da estratégia do "dividir para conquistar", é fácil controlar a mente do público através da educação estatal obrigatória. A liberdade não será restaurada de maneira segura até que haja a dispersão do poder e da autoridade de tal forma que a família seja o centro da educação (e não o Estado) e do ensino religioso (não a Igreja). O papel do Estado deve ser o de árbitro para a sociedade e o da Igreja de ser o de guia da consciência e do culto. E tudo isso deve ser feito num livre mercado de idéias e não num mercado de idéias controlado pela Igreja ou pelo Estado. Na visão bíblica, essa é a maneira de Deus fazer as coisas.

Por outro lado, uma sociedade neo-pagã, que propagandeia abertamente que a verdade e a moral são relativas, nada tem em sua visão de mundo que negue os mais fortes determinam a lei e a justiça, que os poderosos devem governar os fracos, e que a sobrevivência do mais apto (mais apto sendo aquele que move as alavancas de controle) é a regra de vida. Controle, então, é o modo de vida, não a verdade ou a liberdade.

Esta nova Idade das Trevas ("Iluminismo" secular) foi provocada mais pela ignorância, incompetência e covardia judaico-cristã do que pela força do secularismo. Ela nos levou ao século XX, o mais brutal na história da humanidade, à manipuladora e enganosa destruição da verdade e da moralidade, à despersonalização da alma humana e, mais recentemente, à iminente centralização total do poder estatal, ou seja, a tirania global. Todas as três jóias da coroa estão sendo subvertidas porque a visão pagã do mundo (incluindo uma Igreja secularizada e paganizada) não pode sustentar qualquer uma delas.

A comunidade cristã só recentemente (final do séc.XX e início do séc.XXI) mostrou sinais de recuperação da sua integridade intelectual, sendo que essa recuperação ocorreu bem longe da Igreja institucional, que lhe permanece alheia em grande parte.

A maioria das pessoas não pensa filosoficamente e muito menos metafisicamente. Mas as idéias, no entanto, têm conseqüências, especialmente idéias metafísicas.

A rejeição da metafísica pelo behaviorismo foi intencional pelo menos em parte: rejeitaram-na os behavioristas que queriam livrar-se de Deus. Como um filósofo candidamente admitiu, ele não queria que Deus existisse porque Deus seria um obstáculo às suas aspirações sexuais e políticas.

Aqueles que não pensam filosoficamente, no entanto, na maioria das vezes, voltam seus olhos, com toda a atenção, para os considerados especialistas no assunto. Os cristãos perderam a guerra para o século XIX e o seguinte porque foram vistos como perdedores da guerra intelectual travada com os intelectuais seculares. Incompetentes, os cristãos não deram boas respostas a Marx, Freud, Darwin, Dewey e outros. Acima de tudo, as pessoas acharam que os cristãos perderam a batalha pela superioridade moral. Superioridade moral é algo quase todas as pessoas levam em conta: elas vão apoiar o grupo que parece ser moralmente superior. E todo mundo se considera um especialista em moralidade: todos acham que sabem distinguir o certo do errado logo de primeira.

De duas uma: ou a Igreja recupera a superioridade moral ou ela vai continuar falhando. E ela não vai recuperar sua credibilidade moral a menos que também recupere sua credibilidade intelectual. E isso significa, por exemplo, dar uma resposta adequada a Darwin e à evolução como explicação de por que as coisas são como são.
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Fonte: Mídia Sem Máscara                 Postado: ByPri
 

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