sábado, 18 de junho de 2011

DEPENDÊNCIA

O CERCO VEM CRESCENDO

Texto de: Norberto Toedter
 
Quem tem mais de 60 anos percebe que hoje as pessoas estão muito mais “doentes” do que há 30 ou mais anos atrás. Nossos planos de saúde se multiplicaram. Cresceram imensamente, em volume, com ingresso de novos clientes e, economicamente, com a mudança da faixa etária dos antigos. Muitos conveniados hoje se vêem diante da impossibilidade de pagar a mensalidade que chega perto de um salário mínimo.
Mesmo assim existe uma constante contenda entre médicos e planos de saúde em relação ao valor dos honorários. Nesta briga entre mar e rochedo o paciente é o marisco. Ouvi médico dizer que o convênio lhe concede 10 minutos por consulta! Você marca uma com o médico de ouvidos e ele só trata do de um lado, o outro fica para novo agendamento. É a monetarização da relação médico/paciente, chamada agora de “medicina assistencial”. Na verdade os planos de saúde são o nosso SUS -Sistema Único de Saúde, na versão PAGA. 
Não fossem eles, nem SUS já haveria mais. Em outras palavras: estamos pagando caro por algo que o Estado nos deveria dar de graça, com a técnica e qualidade atualizada. Para ter SAÚDE, EDUCAÇÃO, SEGURANÇA, INFRAESTRUTURA são pagos impostos. Dizem que estes hoje já perfazem 40% do PIB (valor de tudo que se produz), o que não é verdade, porque o que se paga para plano de saúde, pedágio, escola e universidade, inflação etc. deve ser somado ao que se paga em taxas e impostos. 
Esta soma já representa muito mais que aqueles 40%. E se um dia chegarmos aos 100%, teríamos então atingido o estado de escravidão, anunciada pelos adversários da globalização e do governo mundial?

Voltando ao problema inicial. Eu disse que as pessoas hoje estão mais doentes. Doentes entre aspas.

Trinta anos atrás 150/90 era considerado uma pressão arterial ideal para uma pessoa entre 40 e 60 anos de idade. O valor ideal de colesterol para a mesma pessoa era 245 mg. Hoje se a pressão chegar aos 140 e o colesterol passar dos 200 o paciente já tem que tomar remédio.
O que significa isto em faturamento para as supranacionais da indústria farmacêutica? O que esta indústria arrebanhou em dinheiro com a tal gripe suína é inimaginável. Vendeu bilhões em e de vacinas para os governos do mundo inteiro. Ainda bem que tiveram que baixar um pouco a bola, mas as vacinas continuam sendo um negócio fantástico. Uma indústria esta que aprendeu com a dos armamentos. Uma fabrica guerras, a outra produz doentes.

Segundo li no site www.wisnewski.de na Europa está se desenvolvendo campanha publicitária para fazer com que a população masculina se submeta aos exames de prevenção do câncer de próstata. Isto não significa só a consulta médica e “o dedo naquele lugar”. Significa também exames laboratoriais, ecografias, medicamentos contínuos e procedimentos invasivos como biópsias (conheci pessoa que morreu de biópsia do fígado), ablações e outros mais complicados. Diz o mesmo site que, segundo estudo feito por cientistas suecos, publicado no Journal of the National Câncer Institute, 97% dos homens, nos quais a doença foi descoberta em estado inicial, teriam sobrevivido, mesmo sem tratamento. Então tudo aquilo seria desnecessário?
Deixo de descrever aqui outras notícias que apontam no mesmo sentido, porque fogem ao objetivo deste blog.
Tenho a impressão que a crescente e consequente “tosa” a que os cidadãos do mundo inteiro são submetidos através das contribuições que lhes são cobradas, bem como a mercantilização da medicina, promovendo a dependência de profissionais e pacientes, são expedientes que fazem parte do Grande Projeto de transformar a espécie humana em manada inerme, apática e submissa.
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Fonte: Blog do Toedter          Postado por: ByPrila

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